É com grande alegria que compartilhamos a entrevista que nossa sócia e gerente dos estúdios da E-Fit SCS e E-Fit Tatuapé, Fernanda Arraez, para o portal da E-Fit Internacional. Confira!
Antes de começarmos a apresentar nossa última história de sucesso, vamos desejar um Próspero e Feliz Ano Novo aos nossos leitores, sejam eles clientes, parceiros, usuários ou profissionais E-Fit! 2019 nos trouxe inúmeros momento felizes: acompanhar o progresso dos nossos clientes em seus negócios ao longo desses 12 meses, nos deixou muito gratos e motivados para continuarmos nessa jornada. Uma das maiores conquistas do ano passado foi alcançada pelo nosso distribuidor brasileiro. Apesar do pontapé inicial do E-Fit Brasil ter ocorrido apenas em meados de 2019, eles deixaram um ano notavelmente frutífero para trás. Pedimos para Fernanda Arraez, sócia e gerente dos estúdios e do marketing da marca no Brasil, para responder algumas questões relacionadas aos princípios, ações, processos e objetivos de longo prazo de sua empresa.
Querida Fernanda, obrigado por aceitar nosso convite para falar sobre o caminho para o sucesso da E-Fit Brasil. Todos sabemos que o Brasil é o maior país da América Latina e o quinto maior do mundo, porém sabemos muito pouco sobre seu mercado fitness e de adeptos ao EMS. Você nos daria uma breve introdução sobre EMS e o mercado fitness no Brasil?
Fernanda: Claro! Vamos começar… Comparando com os outros países do mundo, o mercado de serviços fitness do Brasil é o segundo maior em termos de dados de facilidades para tal: existem aproximadamente 33 mil academias e estúdios fitness em todo o país. O número de praticantes esportivos também é notório: o Brasil tem a quarta maior quantidade de pessoas que mais praticam exercícios físicos no mundo. Também estamos entre os 10 principais países medidos pelo número de academias de ginástica per capita! Dá pra imaginar…. 8 milhões de clientes indo para a academia toda semana? Por outro lado, isso também significa que apenas 4% da população brasileira frequenta um estabelecimento com licença de condicionamento físico, o que está longe do esperado.
Uau, esses números são incríveis! Qual foi uma mudança notável na indústria fitness durante os últimos anos? O que você percebeu desse processo?
Fernanda: A mudanças no mercado fitness no Brasil têm sido direcionadas pelo estilo de vida sedentário cada vez mais difundido e a falta de nutrição adequada. Isso levou a problemas crescentes de obesidade e diabetes, que atingem uma parte significativa da população. A receita do segmento de fitness alcançou US $ 2,5 bilhões em 2018, mas mesmo em 2015, apesar da grave crise econômica, a receita real do segmento de fitness (corrigida pela inflação) aumentou 8%. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), existem cerca de 8.000 academias franqueadas e esse segmento aumentou 80% nos últimos 5 anos.
E sobre o setor de EMS?
Fernanda: O Brasil, assim como a Europa e os EUA, está seguindo a nova tendência global, com a expansão de pequenos estúdios que oferecem serviços personalizados, com a E-Fit. O mercado de EMS está apenas no começo no Brasil. Apesar de essa tecnologia ter chegado ao país em 2015, foi só em 2017 que o setor começou a ter relevância. Não há prova melhor do potencial do setor de EMS que o fato de existirem apenas 50 estúdios registrados no país, apesar do interesse em tecnologia.
Como a E-Fit é vista pelo mercado brasileiro?
Fernanda: Podemos dizer que a E-Fit já é consideravelmente conhecida no mercado brasileiro. Muitas pessoas se referem a nós como a marca que está agindo na Europa e nos EUA (mesmo que os produtos da E-Fit tenham sido regulamentados em junho de 2019).
Como sabemos, você tem experiência no mercado de EMS em Portugal também. Você poderia mencionar algumas das diferenças e similaridades entre o mercado fitness e de EMS no Brasil e em Portugal? O que você traz de novo para o Brasil?
Fernanda: Portugal tem várias similaridades com o Brasil em termos de cultura e costumes, entretanto há algumas diferenças marcantes entre os dois: geograficamente, economicamente, politicamente, organizacionalmente e em termos de segurança também. Em termos geográficos, temos uma enorme diferença: o tamanho do Brasil. Economicamente e politicamente, experimentamos muitas instabilidades nos últimos 5 anos, e o Brasil é um país muito burocrático – por esse recurso, você pode entender a baixa participação das marcas EMS no país.
Por que você começou seus negócios na indústria da EMS? E por que você escolheu a E-Fit?
Fernanda: Depois da venda da nossa companhia (mercado corporativo), nós tínhamos um plano de nos mudarmos para Portugal em 2017 e começamos a pesquisar sobre franquias de sucesso. A E-Fit Portugal nos pareceu ser uma ótima oportunidade. No entanto, abortamos o plano devido a alguns problemas pessoais e apontamos nossos esforços para o Brasil. Começamos a estudar os mercados de Fitness e EMS e identificamos a oportunidade e o potencial de negócios que ele poderia ter no Brasil, pois ainda é realmente inexplorado. Foi quando decidimos apostar no E-Fit e iniciar sua homologação nas agências reguladoras brasileiras.
E como você enxerga isso agora: acha que foi uma boa decisão?
Fernanda: Nós estávamos procurando um negócio que fosse financeiramente viável, que apresentasse grandes oportunidades em nosso mercado, com valores semelhantes aos nossos, que pudesse melhorar a qualidade de vida de nossos clientes e também que pudesse nos desafiar. O E-Fit atendeu a todos os requisitos.
Como você nos descreveria para nossos novos parceiros de negócios?
Fernanda: Como uma companhia leal e muito respeitosa sempre a procura das melhores tecnologias e produtos. A E-Fit tem sido uma ótima parceira entendendo as peculiaridades do mercado e legislação brasileira. Até 2020, nosso principal objetivo é expandir a marca através da franquia e venda de equipamentos para os PTs, e precisamos de toda a experiência da E-Fit e dos seus parceiros globais.